domingo, 15 de janeiro de 2017


O que significou o evento do criminoso crucificado ao lado de Jesus




Eu, Waldecy Antonio Simões, internauta ativo na propagação da Palavra de Deus, pertenço a uma das 398 congregações pelo mundo que santificam o sábado como o Dia do Senhor, portanto somos os remanescentes que não aceitaram a subserviência aos papas romanos de tantos erros, servos de Satanás. Siga o Link:


http://gospel-semeadores-da.forumeiros.com/t12521-todas-as-igrejas-que-guardam-o-sabado. 

“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. Romanos 9:27

Um Internauta me escreveu:

Bom dia Waldecy, li seu arquivo a respeito da salvação, também pelas boas obras de caridade, então de quais obras Paulo fala ao carcereiro em At 17 (Crê no Senhor Jesus e serás salvo)? 

E que obras o malfeitor na cruz realizou para entrar no reino de Jesus? Aguado ansioso sua resposta.    Sergio

Obrigado ao irmão Sergio pela mensagem.

Realmente, o Mestre Jesus nos revelou, em Mateus 25:31 a 44,  a salvação pelas boas obras por amor ao semelhante e a condenação pela falta delas. Se essa condição veio do Mestre Jesus, não pode ser contestada como você o fez.

Também pela Parábola do Rico e Lázaro Jesus nos revela a condenação pela falta de boas obras Lucas 16:19.

Também no exemplo do Jovem Rico que pretendia aprender com Jesus o Caminho para o Reino de Deus, o Mestre Jesus lhe revelou duas condições sinequanon para alcançar a Eternidade:

Amar a Deus obedecendo-o na guarda de seus mandamentos (são 10) e:
Amar ao semelhante de verdade, a ponto de agir  por ele servindo-o pela divisão de seus bens com os mais necessitados, pois segundo o Evangelho de Lucas ele era muito rico.  

Essas duas condições são as mesmas que Jesus respondeu aos que lhes perguntaram qual é o maior dos mandamentos:

“Amarás ao teu Deus de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento. Este é o grande e Primeiro Mandamento. O segundo é semelhante a este: Amarás a teu próximo como a ti mesmo.  Destes dois Mandamentos dependem toda a Lei e os profetas.  Mateus 22:36 - 40.

Para entender bem o preceito acima é necessário observar o complemento, em negrito, muito elucidativo – por isso mesmo ignorado convenientemente por aqueles contrários às leis de Deus, principalmente a lei do Sétimo Dia -, pois mesmo no resumo do Decálogo por Jesus mais uma vez ele legitima todas as Dez Leis e não há quem possa contestar tal Verdade sem ingressar no farisaísmo. É claro que toda a lei e os profetas se refere ao Decálogo que tem completamente tudo a ver com o Amor ao Senhor e ao semelhante.   Todos os Mandamentos de Deus são fundamentados no Amor e tem gente que quer a exclusão deles.

Também pela Parábola do Samaritano, Jesus nos revela que vale muito mais que a nossa presença no templo realizar a caridade do amor quando somos chamados a tal grandiosidade, pois estaremos somando fortes pontos no Livro da Vida, o Documento Divino a ser usado no Grande Dia da Volta de Jesus.

No templo, a corrente é favorável, as glorificações se repetem, mas o verdadeiro cristianismo se revela lá fora, no dia a ainda quando trombamos frequentemente com problemas que tem de ser resolvidos vivendo o verdadeiro cristianismo da tolerância, do perdão e dos bons exemplos.

Também pela Parábola do Rico e Lázaro Jesus nos revela a CONDENAÇÃO pela falta de boas obras.

O que poucos notaram é que também pelo exemplo de Jesus e o criminoso crucificado ao seu lado aconteceu, também, para destacar, mas uma vez, pela última vez, a inefável humildade de Jesus até na hora de sua morte, pois foi executado na cruz, ao lado de dois criminosos condenados.

Em Mateus, capítulo 20, Jesus conta, como Parábola, que um patrão fazendeiro saiu na madrugada contratando operários para trabalharem na sua vinha e combinou uma moeda de prata para cada um. E assim, repetiu, consecutivamente, durante todo o dia até as cinco horas da tarde. Ao termino do dia ele pede ao administrador que pague o mesmo valor aos trabalhadores independentes dos horários em que foram contratados. Certamente, isto causou revolta entre os da primeira hora, não que eles acharam pouco pelo que receberam, mais sim, não aprovaram receber o mesmo por tantas horas que os que só trabalharam apenas uma hora.

O patrão, respondendo, disse a um deles: Amigo, acaso te prejudico? não ajustaste tu comigo um dinheiro?  Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti.  Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?”.  Mateus 20:13-15.

Esta parábola do patrão fazendeiro é muito interessante na maneira como Deus age conosco, ou seja, seus pensamentos e seu amor são completamente diferentes da forma como concebemos e a sua misericórdia é infinita com aqueles que o temem.  O objetivo maior dessa Parábola é exatamente o de mostrar que não temos o direito de julgar os desígnios de Deus quanto aos nossos semelhantes, e nos preocuparmos apenas com nossas relações com ele. Se alguém for beneficiado com algo e nós não fomos, deixemos tudo a julgamento de Deus, pois a Sabedoria está com ele. O Apocalipse nos mostra isso. Nem o mais importante anjo de Deus ousou julgar o diabo:

“Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda”.   Judas 1:9. O Arcanjo Gabriel, a despeito de sua autoridade, deixou o Julgamento por conta do Senhor Deus.

Portanto, se sabemos que uma pessoa errou por toda a sua vida, jamais a poderemos julgar que seu destino será o Inferno, pois os caminhos de Deus não são os nossos.

No caso do ladrão crucificado ao lado de Jesus podemos comparar com os operários da Parábola que foram contratados na última hora e ganharam o mesmo que os que foram na primeira hora.

Ora, o irmão também pode ter sido um grande pecador, mas se arrepender-se sinceramente de seus pecados no momento de sua morte, vai ser salvo na Eternidade, mas convenhamos que essa condição é altamente arriscada e perigosíssima.

Complementando: Jesus, que não agia em nada sem um motivo, pelo exemplo do ladrão salvo na última hora, pretendeu nos mostrar que Deus é tão bom (Ezequiel 18:21-22) que concedeu o pedrão TOTAL até nos últimos momentos de um criminoso condenado, pois certamente, ao aceitar a Jesus, deve ter se arrependido, ao contrário do outro criminoso que zombou de Jesus. Fica mais essa esperança a nós outros pecadores.

No caso das obras, citadas pelo irmão, Jesus, conhecedor dos pensamentos (provado biblicamente) certamente concluiu que se o ladrão arrependido pudesse viver mais tempo, com certeza viveria o cristianismo que requer boas obras, diferente ou outro que não. Por isso, pagou a mesma recompensa àquele operário contratado na última hora.

O interessante é que Jesus disse ao criminoso arrependido: “hoje estarás comigo no Paraíso”, mas TRÊS dias depois, já ressuscitado, revelou à Maria Madalena logo após a sua ressurreição:

Nem o ladrão crucificado ao lado de Jesus subiu ao Reino de Deus junto com Jesus, pois o mesmo Jesus afirmou três dias depois que ainda não havia subido ao Céu:

Vamos ver o que Jesus respondeu à Maria Madalena, logo depois de ressuscitado:

“Não me detenhas, porque AINDA NÃO SUBI PARA MEU PAI. Mas vai ter com seus irmãos e diga-lhes: Subo para o meu Pai e vosso Pai; meu Deus e vosso Deus”.  Jesus, em João, 20.17.

Ora, depois de Jesus ter dito ao criminoso que ambos estariam no Céu naquele mesmo dia, se Jesus, mesmo depois de três dias, ainda não havia subido?  Trata-se de um conflito bíblico? Jesus se contradisse? Não, o Espírito Santo de Deus nos revelou pelo apóstolo Paulo que existe mais do que um Céu, e num desses céus o ladrão arrependido estará dormindo, como todos desde Adão e Eva, aguardando que os Portais do Reino de Deus sejam abertos no Grande Dia da Ressurreição Final.



Mas, como Jesus revelou que três dias depois ainda não havia subido ao Céu, o criminoso crucificado ao lado de Jesus também não subiu, assim como Daniel, Davi, Enoque, Elias e todos os justos desde Adão e Eva estão dormindo, aguardando a Grande Ressurreição no Grande Dia da Volta de Jesus.  O ladrão pode ter subido a um dos paraísos citados pelo apóstolo Paulo, mas não para o Reino de Deus:

“Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe)  Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar”.   2 Coríntios 12:2-4

Mistérios do Senhor Deus.

Waldecy Antonio Simões     walasi@uol.com.br

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 “Então, no Reino do Pai, os justos resplandecerão como o Sol”.  Promessa de Jesus, em Mateus, 13.43